HISTÓRICO DA CIDADE DE BREJO DO CRUZ - PB.



Histórico


O povoamento do território do atual município de Brejo do Cruz iniciou-se nos primeiros quartéis do século XVII. A fertilidade do solo e a existência dos mananciais atraiu para região não só paraibanos de outras paragens, potiguares, pernambucanos e até baianos.
Dentre os principais povoadores destaca-se o português Antônio Barroso Pereira, que fixou-se no sítio Olho D'Água do Meio por volta de 1600.
Em meados do século XVIII, Manoel da Cruz Oliveira, descendente dos Oliveira Ledo, proprietário das terras de Olho D`Água dos Boqueirões. Tal lugar foi denominado posteriormente de Olho d`Água dos Milagres.
Manoel da Cruz, também fundador do povoado, em 1752, construiu uma igreja em homenagem a Nossa Senhora dos Milagres, em virtude da verificação de supostos milagres no local.
Ao redor da Igreja, formou-se o núcleo populacional que recebeu o nome de Taquarituba, depois Brejo do Cruz, devido ao abrejado do lugar e também para homenagear o fundador.
Segundo outra versão, Serra do Brejo teria sido a denominação primitiva do local, e a escritura de doação do terreno para construção da capela de Nossa Senhora dos Milagres entregue em 20 de abril de 1774 por D. Maria Manuela Pereira da Silva ao Pe. Manoel Joaquim Pereira Coimbra. Dada a confirmação de outras fontes da data de 1752 como a de edificação da capela, é de se supor que a construção do templo tenha antecedido a doação do terreno.
Anos depois foi criada a feira semanal.
Em 28 de fevereiro de 1859, foi instalada pela Presidência da Província uma sub-delegacia de Polícia.
A Lei nº 572, de 1º de outubro de 1874, sancionada pelo Barão de Abiaí, então Presidente da Província, criou a Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres, fato que concorreu para o desenvolvimento do lugar.
Gentílico: brejo-cruzense.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Brejo do Cruz, pela lei provincial nº 572, de 01-10-1874, desmembrado de Catolé do Rocha.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Brejo do Cruz. Pela lei provincial nº 727, de 08-10-1881, foi desmembrado de Catolé do Rocha, constituído do distrito sede. Instalado em 01-10-1882.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila aparece constituído do distrito sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, figura como termo judiciário da comarca de Catolé do Rocha, constituído de 2 distritos: Brejo do Cruz e Belém.
Segundo o quadro territorial estabelecido pelo Decreto-lei estadual n.º 1164, de 15 de novembro de 1938, o distrito de Belém passou a denominar-se Bom Jesus.
Por força do Decreto-lei estadual n.º 39, de 10 de abril de 1940, criou-se a comarca de Brejo do Cruz.
Pelo decreto-lei estadual nº 520, de 31-12-1943, o distrito de Belém passou a denominar-se Taiassuí.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Brejo do Cruz e Taiassuí ex-Belém.
Pela lei estadual nº 318, de 07-01-1949, o distrito de Taiassuí voltou a denominar-se Belém.
Em divisão territorial datada de 01-07-1950, o município é constituído de 2 distritos: Brejo do Cruz e Belém ex-Taissuí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-07-1960.
Pela lei estadual nº 2674, de 22-12-1961, desmembra do município de Brejo do Cruz o distrito de Belém. Elevado à categoria de município com a denominação de Belém do Brejo do Cruz.
Pela lei estadual nº 2678, de 27-12-1961, é criado o distrito de São José e anexado ao município de Brejo do Cruz.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 2 distritos: Brejo do Cruz e São José.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-01-1991.
Pela lei estadual nº 5912, de 29-04-1994, desmembra do município de Brejo do Cruz, o distrito de São José. Elevado à categoria de município com a denominação de São José do Brejo do Cruz.
Em divisão territorial datada de 15-07-1997, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE

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